Prova dos nove
Nunca nada, nem tão pouco,
Voz calada? Grito rouco...
Sem ânimo, sem fôlego,
De sonhos subnutrida.
Nem tragédia, nem comédia,
Rara a trama desta vida.
Brisa mansa, mar calmo,
Em águas rasas naufragada.
Aventuras?
Heróicos feitos?
Desgraças de chorar a calçada?
Intensas paixões, loucos desejos?
Em análise minuciosa,
Soma tudo,
Noves fora...
Desta vida?...
... Nada!
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