segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

Elipse...

Omitido... Subentendido... Ausente! Talvez abstraido... Peut être deixado para trás... Serei capaz de prescindir, e ainda assim entender?! Passa em silêncio, porque demasiadas palavras enfastiam, porque demasiadas palavras... são demais! As locuções são desnecessárias, supõem-se... e confundem-se! E enleamo-nos em hipóteses, nunca expostas, mas percebidas. E enredamo-nos em ilusões. E declamamos monólogos! E envoltos na nossa não expressa oração, será que nos escutamos?

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Tangente


Deixa-me tocar-te, apenas, levemente. Deixa-me timbrar-te em marca de água, suave, discreta, mas presente. Deixa-me ser uma doce lembrança, que não fere, mas está sempre circunstante. Não quero invadir o teu pensamento, subtrair as tuas horas, selar o meu nome em todas tuas ideias... Não! Deixa-me abraçar-te delicadamente, e cobrir-te como um véu transparente. Deixa-me ser parte de ti. Quero ser um brando momento. Imperceptivel, difundir-me subtilmente. Enraizar-me em ti, e tocar-te, assim, e apenas, levemente.