kré..

E imagino-me apaixonada por ti, chegando tu de mim por trás, prendendo-me a ti, ouvindo-te sussurrar, ao eriçado meu ouvido "a-mi m-kre-u tcheu", e juntos olhamos em frente tudo o que juntos vivemos até atrás. E me murmuras "a-mi m-kre-u tcheu", e acredito-me enamorada de ti, do teu cheiro, do toque teu percorrendo o corpo meu, da suavidade das tuas palavras, de como ecoam, de como plenas em mim, e eu repleta por ti, e eu preenchida assim! E persuadida por este doce murmúrio, cadente como o vento nas folhas, como as ondas do mar, como as águas correntes, eu, ...
... embalada,
a
...... seduzida,
mi
......... aconchegada,
m
............ comovida,
kre
............... inspirada,
u
.................. acarinhada,
tcheu
persisto acalentada na espuma orlada do oceano do crer... nas profundezas do querer... na imensidão de te amar...

Aqui vai uma sugestão!

Fartos de Inês, Beatriz, Mariana, Gonçalo, Tomás, Diogo?! E porque não recuperar belos e históricos nomes? Aqui vai uma lista:
+ Himiltrude
+ Pepino
+ Ermengarda
+ Desiderata
+ Desidéria
+ Hildegarda
+ Rotrude
+ Lotário
+ Teodrada
+ Fastrada
+ Adaltrude
+ Gersuinda
+ Madelgarda
+ Alpaida
+ Teodorico
+ Amaltrude
+ Drogo
E estes são só os nomes das esposas, amantes e filhos de Carlos Magno! Quem sabe se noutro post não vos trarei familiares doutro imperador?! Por agora, ficam estas explendidas soluções e lembrem-se, ao dar o nome ao vosso filho, que ele vai para a escola, e as crianças fazem rimas que não lembram ao diabo!!! Já agora, os professores nunca começam a chamada pelo meio do alfabeto...(é só mais uma dica!)

é sexta feira...

anseio que me puxes para ti... as tuas mãos nas minhas ancas, as minhas ancas contra as tuas, e os nossos corpos juntos... porque hoje é 6ª feira...

Freud explica...

por vezes, há momentos da minha vida que afundam mais rapidamente naquela grande ponta, que é a submersa, do iceberg... são indiscriminadamente (será?) enviados para o inconsciente, e lá ficam latentes, semanas, meses, anos... e nunca existiram! e juro a pés juntos que não! e não me perturbam, porque nunca foram meus... mas há certas alturas em que eles se desprendem, e regressam de novo à superficie, flutuando no mar da minha memória... e eu, repesco-os dessa agua gelada, delicada e em dúvida, e olho para eles estupfacta! o que faz este pedaço da minha vida aqui?! como me fui esquecer dele? para que me fui agora lembrar?... Isto a proposito de Inês Pedrosa
....fica comigo esta noite...

Negra...

De preto se veste a alma, de fúria, desespero, tormenta, ferida sangrando, guerra sem fim. Descalça, deserta, decerto parti, sem rumo, sem norte, sem sorte, sem ti! A quem fica, não esperem por mim. A luz é incerta, e a descoberta veste-te de carmim. Beija os meus lábios, inertes, e parte, deixa-me, leva-me para longe de mim...